Todos os monçanenses falam com orgulho da sua Heroína, aclamando a voz alta que graças a Deu-la-Deu Martins, Monção não caiu nas mãos dos indesejados castelhanos. Estávamos no século XIV, em plena guerra entre D. Fernando com os castelhanos e todos os soldados e governadores eram chamados a defender os interesses do monarca. Também o governador de Monção fora chamado a defender sua majestade ficando a vila entregue às mulheres e mais idosos. Aproveitando-se desta situação logo os castelhanos se prepararam a fazer um cerco ao castelo. Mal sabiam eles que dentro das muralhas estava uma mulher que na ausência de seu marido decidiu defender a sua terra e gentes.
Num acto de heroísmo mandou Deu-la-Deu Martins reunir todos na praça ordenado que se faria tanto pão quanto fosse possível com a farinha disponível na vila. No final sobe Deu-la-Deu às muralhas lançando sobre os castelhanos o pão, dizendo-lhes que se mais quisessem que o pedissem pois a fartura ainda era muita. Perante tal acto, decidem os inimigos levantar cerco e libertar a vila de Monção, que graças a Deu-la-Deu Martins, não caiu nas mãos dos indesejados castelhanos.
Obras gravadas:
- Deu-la-Deu: Abertura da Opera
Jorge Salgueiro - Andres Contrabandista
Oscar Navarro - Libertadores
Oscar Navarro - A tribute to Harry James
Arr. Naohiro Iwai (Trompete solista: Rubén Simeó) - Innuendo
Jorge Salgueiro - Canções da Tradição
Luís Cardoso - El Cumbanchero
Arr. Naohiro Iwai - Minho e Galiza
Miguel de Oliveira